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Jesus nos ensina o “Pai Nosso”

Nesta segunda publicação, falarei sobre um grande dom que o Senhor nos tem dado: os escritos inspirados de Maria Valtorta. Para conhecer a vastidão dos ensinos revelados, precisa lê-los todos. Infelizmente, excluindo “O Evangelho como me foi revelado”, das outras publicações: “Os cadernos do 1943” – “Os cadernos do 1944” – “Os cadernos do 1945 ao 1950” – “O livro de Azaria” – “Lição sobre as Epistolas de S. Paulo aos romanos” – “Os pequenos cadernos”, ao meu saber, não há traduções para o português.

O tesouro dos ensinamentos revelados, é tão grande que é impossível expô-los todos. Meu trabalho vai ser publicação de “trechos” das mensagens que Jesus revelou, entre os vários livros listados acima.

Mas quem é Maria Valtorta?

Maria Valtorta nasceu em 14 de Março do 1897 em Caserta (Itália). Em 1920 é agredida com uma barra de ferro procurando a lesão na espinha dorsal. Devido a esta agressão, a partir de 1934 é forçada a viver deitada na cama, semi-paralisada da cintura para baixo. Faleceu dia 12 de Outubro do 1961 aos 64 anos.

Começarei essa publicação com um assunto que nos teria acompanhar, ao longo do caminho da nossa vida! A oração.

Qual importância damos a recitação do “Pai nosso” e da “Ave Maria”?

Rezar é fácil, rezar bem muito menos. Não é o repetir com a boca desligada ao coração, não é dizê-la e, no entretanto, ter na cabeça problemas e pensamentos da vida, não é a quantidade, se falta a qualidade. O Senhor não quer palavras vazias, Ele quer o coração da oração.

Em uma das minhas viagens ao Brasil, minha madrinha, uma mulher maravilhosa de 96 anos, contou-me como rezava o terço, uma sua conhecida; na primeira Ave Maria, parte das dezenas, era regularmente recitada, as nove restantes eram uma sucessão de “idem, idem, idem …”. O que dizer!

O Senhor disse: “Nem todo aquele que me diz: ‘Senhor, Senhor!’ entrará no Reino dos Céus, mas quem faz a vontade do meu Pai que está nos céus”. (Mateus 7, 21).

O Senhor explica a Maria Valtorta, como dizer essa oração. Vamos aprender como dizê-la, com o ensinamento ditado por Jesus.

7 de julho do 1943

Jesus fala:

«No Pater noster [br.: Pai Nosso] é a perfeição da oração. Observe: Nada está ausente na brevidade da fórmula. Fé, esperança, caridade, obediência, resignação, abandono, pedido, contrição, misericórdia estão presentes. Dizendo-a, você reza com todo o Paraíso nos primeiros quatros rogos, depois, deixa o céu, que é a demora que te espera, e retorna à Terra, com os braços elevados ao céu a implorar pelas necessidades da vida e pedir ajuda na luta que temos que vencer para voltar para lá.

“Pai nosso que estás nos céus”

Só meu amor podia dizer: digam “Pai nosso”. Com esta expressão, Eu investi vocês publicamente com o sublime título de filhos do Poderoso e meus irmãos. Se alguém, esmagado pela consideração de sua nulidade humana, pode duvidar que não é filho de Deus, criado à sua imagem e semelhança, pensando nesta minha palavra, não pode mais duvidar. A Palavra de Deus não erra e não mente. A Palavra diz: diga “Pai nosso”.

Ter um pai é coisa doce e forte ajuda. Eu, na ordem material, quis ter um pai na terra para proteger minha existência como bebê, depois criança e rapaz. Com isso, para ensinar, tanto para os filhos como  para os pais, qual é tamanha a figura moral do pai. Porém, ter um Pai de absoluta perfeição, que é o Pai que está nos Céus, é a doçura das doçuras, é a ajuda das ajudas. Olhem para este Pai-Deus com santo temor, mas seja sempre, mais forte do temor, o amor grato pelo Doador da vida na Terra e no Céu.

“Santificado seja o vosso nome”

Com o mesmo ritmo dos serafins e de todos os coros angélicos, com os quais se juntam os vossos, para exaltar o nome do Senhor, repitam este exultante, grato e justo louvor ao Santo dos Santos. Repitam pensando em Mim que, antes de vocês, Eu, Deus filho de Deus, a disse com suprema veneração e amor. Repitam na alegria e na tristeza, na luz e na escuridão, na paz e na guerra. Abençoados são aqueles filhos que nunca duvidaram do Pai e sempre, em todas as horas e eventos, souberam dizer-lhe: Bendito seja o seu Nome”.

“Venha a nós o Vosso Reino”

Esta invocação deveria ser o bater do pêndulo de toda a vida, e tudo deveria orbitar entorno a essa invocação ao Bem. Porque o Reino de Deus no coração, e a partir do coração ao mundo, significaria: Bem, Paz e todas as virtudes. Portanto escandesça sua vida com inumeráveis pedidos para a vinda deste Reino. Mas sejam vivas estas implorações, isto é agir na própria vida, aplicando seu sacrifício a cada hora para este propósito, porque agir bem quer dizer, sacrificar a própria natureza.

“Seja feita a Vossa vontade, assim na Terra como no Céu”

O Reino de Deus será daqueles que fizeram a Vontade do Pai, não daqueles que acumularam palavras em palavras, e depois se rebelaram contra a vontade do Pai, mentindo para as palavras mencionadas.

Neste seu dizer, você se une a todo o Paraíso que faz a Vontade do Pai. E se isso vem feito pelos habitantes do Reino, você não fará o mesmo para se tornar, por sua vez, sua moradia? Oh! Qual felicidade foi preparada para você pelo amor uno e trino de Deus! Como não pode perseverar na vontade de Deus para conquistá-la?

Quem faz a Vontade do Pai vive em Deus. Vivendo em Deus não pode errar, não pode pecar, não pode perder sua demora no Céu, porque o Pai faz-te fazer só o que é Bem, o que salva do pecado e leva ao Céu. Quem faz a Vontade do Pai, cancelando a própria, conhece e desfruta na Terra a Paz que é a dote dos beatos. Quem faz a Vontade do Pai eliminando a própria, perversa e pervertida, não é mais um homem, mas um espírito movido do amor e vivente no amor.

Você deve, com boa vontade, remover do seu coração sua vontade, e colocar em seu lugar a Vontade do Pai.

Depois de ter feito os pedidos para o espírito, porque você que vive entre as necessidades da carne és um pobre, peça o pão para Aquele que assegura alimento para aves do céu e vestes para os lírios do campo.

“O pão nosso de cada dia nos dai hoje”

Eu disse hoje e Eu disse pão. Eu nunca digo nada de inútil.

Hoje: Peçam ajuda ao Pai dia por dia. É uma medida de prudência , justiça e humildade.

Prudência: Se você tivesse tudo de uma vez, você estragaria muito. Vocês são eternos meninos e além disso também caprichosos. Os dons de Deus não devem ser desperdiçados. Além disso, se você tivesse tudo, você se esqueceria de Deus.

Justiça: Por que você deveria ter tudo de uma vez, quando Eu teve ajuda do Pai dia a dia? E não seria injusto pensar que é melhor que Deus lhe dê tudo de uma vez, sobrepensando com solicitude humana que, nunca se sabe, é melhor ter tudo hoje no tema que amanhã Deus não dá? Você não reflete, a desconfiança é um pecado. Você não deve desconfiar de Deus. Ele te ama com perfeição. Ele é o pai mais perfeito. Pedir tudo junto impacta a confiança e ofende o Pai.

Humildade: Pedir dia após dia, aviva em sua mente o conceito do seu nada, da sua condição de pobre e, pelo contrário, aquela do Todo e da Riqueza de Deus.

Pão: Eu disse “pão” porque o pão é o rei da comida, o indispensável à vida. Com uma palavra e na mesma, Eu coloquei todas as necessidades da permanência terrena, para que você a peça. Mas assim como as temperaturas da espiritualidade são diferentes, assim são diferentes também as extensões da palavra.

“Pão-comida” para quem têm um espírito embrionário, ao ponto que já é muito se ele sabe pedir comida a Deus para saciar seu ventre. Há quem não pede e o toma com violência, amaldiçoando Deus e os irmãos. Ele é visto com raiva do Pai, porque atropela o preceito do qual vêm os outros preceitos: “Ame o seu Deus com todo o seu coração, ame o seu próximo como si mesmo”.

“Pão-ajuda” para as necessidades morais e materiais! Para quem não vive só para o ventre, mas também sabe viver para o pensamento, tendo uma espiritualidade mais formada.

“Pão-religião” para aquele que, ainda mais formado, coloca Deus diante das satisfações da sensualidade e do sentimento humano e já move suas asas ao sobrenatural.

“Pão-espírito, pão-sacrificio” para aquele que, tendo atingido a plena idade do espírito, sabe viver em espírito e verdade, cuidando apenas para a carne e o sangue, o suficiente necessário para continuar a existir na vida mortal, até ao chegar a hora de voltar a Deus. Este já se esculpiu em meu modelo, é cópia viva de Mim, sobre o qual o Pai se inclina para um abraço de amor.

“Perdoai as nossas ofensas assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido”

No número dos criados, não há ninguém, exceto minha Mãe, que não tenha a pedir perdão ao Pai por culpas mais o menos graves, dependendo das suas capacidades de ser filho de Deus. Ore o Pai para que retire você da fileira de seus devedores. Se você fizer isso com alma humilde, sincera e contrita, você dobrará o Pai a seu favor.

Mas a condição essencial para obter, para ser perdoado, é perdoar. Se você apenas quiser piedade e não a darás ao próximo, você não conhecerá o perdão do Pai. Deus não ama os hipócritas e cruéis, e quem rejeita o perdão ao irmão, rejeita o perdão do Pai para si mesmo.

Tem em conta além disso que, por mais que você pode ter sido ferido por seu irmão, suas feridas a Deus são infinitamente mais graves. Este pensamento leve você a perdoar tudo como Eu perdoei pela minha Perfeição e para ensinar o perdão para você.

“E não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal”

Deus não te induz na tentação. Deus só vos tenta com presentes do Bem para atrair você a Ele. Vocês, interpretando mal as minhas palavras, acreditaram dizer que Deus vos inspira em tentação para vos testar. Não. O bom Pai que está no Céu permite o mal, mas não o cria. Ele é o Bem do qual jorra todos os bens. Mas o mal existe. Esteve no instante que Lúcifer se colocou contra Deus. Depende de você fazer do mal um bem, vencendo-o e implorando ao Pai a força para vencê-lo.

Aqui está também o que vocês pedem com a última petição. Que Deus vos dê a força necessária para saber resistir as tentações. Sem a Sua ajuda, as tentações vos dobraria porque, estás são fortes e inteligentes, e vocês são fracos e obtusos. Mas a Luz do Pai vos ilumina, o Poder do Pai vos fortalece, o Amor do Pai vos protege, o Mal morre e vocês vão permanecer libertados.

Isto é o que vocês pedem com o Pater que vos ensinei. Nele há tudo incluído, tudo oferecido, todo o pedido do que é certo pedir e receber. Se o mundo soubesse como viver o Pater, o Reino de Deus estaria no mundo. Mas o mundo não sabe rezar, não sabe amar, não se sabe salvar. Ele sabe só odiar, pecar, se condenar.

Mas Eu não fiz e dei esta oração para o mundo que preferiu fazer parte do reino de Satanás. Eu a fiz e dei esta oração para aqueles a quem o Pai me deu, porque pertencem a Ele, e Eu a fiz para que você sejam um com o Pai e Comigo desde esta vida, para alcançar a plenitude da união na outra»[1].

 

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Se você gostaria de sugerir-nos alguns tópicos, diz-nos, e vamos tentar traduzir e publicar trechos Valtortianos de teu interesse.

Mario Calabrò

 


Note

[1] Maria Valtorta, I Quaderni del 1943, CEV, Isola del Liri 1985, 202-207

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