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O DESTINO – 2° parte

O destino

Jesus revela que o homem é livre para decidir o seu destino, mesmo que Deus já o conheça. Respeitando a liberdade dos filhos, o Pai respeita suas decisões. Jesus e Maria são os modelos perfeitos das verdadeiras e santas escolhas, pela obediência a Deus, decidindo pela santidade.

Pe. Aerton Sales da Cunha

18 de setembro 1943

Diz Jesus:

«Ontem Eu disse: “O destino o faz você mesmo”. Agora Eu acrescento: o destino o faz você mesmo. Quando se faz a Vontade que o Pai propõe-lhe, terá a certeza de um destino de luz, mas quando um fecha os ouvidos e os olhos, para não ouvir e ver a Vontade do Pai, e fecha a alma ao amor que conduz à obediência seguindo, não a voz do Espírito, mas aquela da carne e do sangue, instigado por Satanás, este último se cria um destino de trevas cujo destino é a morte do espírito.

Agora, se você reflete em sua vida, aquele que ama – seja filho, irmão, esposo, aluno, menor, seja quem for – procura sempre contentar o amado. Pode-se concluir facilmente que, aqueles que mais amam a Deus, seguem os seus desejos quaisquer que sejam; aqueles que pouco o amam, os segue menos e somente os(o) que não custa muita fadiga; enfim, aqueles que nada o amam não seguem nenhum desejo da sua santa Vontade mas, ao invés, se revoltam, indo para um caminho que os leva ao oposto do que Deus conselha e se afastam do Pai blasfemando.

Pode-se dizer, sem receio de errar, que a medida com a qual uma criatura ama a seu Deus é dada na medida com a qual obedece aos desejos do seu Senhor e Pai. Mente quem diz amar a Deus e depois não escuta a sua voz que fala com amor, para conduzi-lo à sua morada.

Quem quer enganar com a sua mentira? Deus? Deus não se engana. As vossas palavras têm o verdadeiro sentido que têm, e não aquelas que vocês dão, e aquele sentido verdadeiro Deus o entende. Agora, se dizeis amar o Senhor e depois rejeitais a obediência, que é uma das provas fundamentais do amor, Ele não pode mais que vos dizer: hipócritas e mentirosos e por tais tratar-vos.

Talvez querem (queiram) enganar Satanás, usando convenientes compromissos com a consciência, e, ao mesmo tempo,significando-lhe que queres gozar nesta vida mas também beneficiar na outra, conciliando com Deus e com Satanás? Ó estultos! O astuto não se engana e, menos paciente que Deus, exige imediata compensação e deverá ter logo o pagamento, porque ele não concede demora. Em verdade vos digo que o seu jugo não é asa, mas pesada pedra que esmaga e afunda na lama e na escuridão.

Talvez quereis enganar vós mesmos, dizendo que os que vos leva a fazer a própria vontade, é apenas uma necessidade dessa vida, mas, afinal, queirais fazer aquela de Deus porque a preferis? Hipócritas, hipócritas, hipócritas.

Em vós têm um juiz que não conhece o sono, é o vosso espírito. Também se o feris à morte e o condenais a perecer, ele grita em vós até que estejais nessa terra, ele grita sua ânsia de Céu. Vós o sobrecarregais e silenciais para torná-lo imobilizado e mudo, mas ele se agita até se livrar e lança o seu grito no silêncio desolado do seu coração.  Como o grito do meu Precursor, essa voz é tormentosa, ao ponto de querê-la apagar para sempre. Nunca o conseguireis. Enquanto vivais a ouvireis e, no além, gritará mais forte, culpando-vos pelo seu crime, pelo homicídio da sua alma.

A leitura de certas aberrações humanas que, sempre mais crescem e conduzem a pessoa a fazer monstruosos crimes, está nessa voz da consciênsa que procurais atenuar com novos sobressaltos de crueldade, assim como o intoxicado procura esquecer a própria desgraça envenenando-se sempre mais, até a ficar tolo.

Sejais filhos, minhas criaturas. Amais, amais o vosso bom Pai que está no Céu. Amais por aquilo que sois capazes. Fácil, vai ser então, seguir a bendita Vontade e dar-vos um destino de gloria eterna.

Eu o amei perfeitamente, o contentei até ao sacrifício da minha divindade, que por trinta e três anos se exilou do Céu, e da minha vida destruída com o mais atroz martírio de carne, de mente, de coração e de espírito.

Minha mãe, que foi a Mim segunda por saber amar, e que amou com toda a perfeição possível à criatura, porque, – enquanto estamos nisso e para responder a uma objeção que fizeram-te – Maria possuía a plenitude de cada virtude e atributo, sempre e naturalmente como criatura, perfeita mas sempre criatura humana. Tendo em si a plenitude da Graça, ou seja, possuindo Deus como só Ela o possuiu, é óbvio que a sua perfeição chegasse a altitudes somente menores aquelas de Deus. Pois bem, Minha mãe, que foi segunda a Mim por saber amar, respeitou o Desejo de Deus até o sacrifício da sua vocação, que era de dedicar-se somente à contemplação de Deus, e a do seu coração, que Deus pediu para ser esmagado.

A divina Maternidade de Maria é a prova viva da sua adesão ao desejo de Deus. Eu, o filho que não levou a candura de lírio inviolado à sua Mãe, sou a testemunha da condescendência de Maria à vontade de Deus.

Ela desafiou a opinião do mundo, o julgamento do noivo, além ter abraçado seu patíbulo de Mãe do Redentor sem vacilar. Certa que Deus não rejeitava seu dom de candura, disse o maior “fiat” que foi dito por lábios mortais e não teve medo: a sua força era Deus e a Ele, Ela confiava a sua honra, o seu futuro, tudo, sem reservas.

Eis os vossos modelos: Eu e Maria. Segue-nos e vão ter um destino como Deus deseja para cada criatura. Segue-nos e possuireis a Paz, porque possuir Deus é Paz e vão ouvir o bem-estar do vosso espírito.

As bem-aventuranças que proclamei já as têm desde essa vida, se fazem a Vontade do vosso Pai. Depois, no Céu, vão ser setenta vezes maiores, porque  nada prejudicará o seu unir-se a Deus”.».[1].

 


Note

[1] Maria Valtorta, I Quaderni del 1943, 18 settembre, CEV isola del Liri (Italia) – 1985, pp. 379-382. Tradução do italiano para o portoguês do Brasil por Mario Calabrò.

O destino 1° parte

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